Professor Marcelo Oliveira, Vice-presidente do SISMUC - Regional.


O   objetivo   do estudo da língua materna, o português às vezes é questionado, seria o estudo da análise sintática?  Por que o   aluno    vê a prática pedagógica descontextualizada e ineficaz? Além disso, outro aspecto importante o processo de ensino e aprendizagem é   enfadonho, nesse sentido também o professor não   planeja as atividades didáticas, apenas é reprodutor    dos livros   didáticos.

Nessa perspectiva, é incoerente   que o professor   insista   em um processo  de   ensino fragmentado  em  conteúdos  descontextualizados, diante  desse  fato  faz-se  necessário que  o professor faça uma  reflexão apresentando alternativas   metodológicas significativas, com didáticas concretas  que   foquem em desmistificar  o estudo sistemático, que é considerado um insucesso escolar  do  ponto de vista da aprendizagem, exatamente  por estar  centrado na gramática,  engessado e sistematizado  o que   o torna desgastante  fato   esse  predominante  na educação  básica, pois   o aluno,  ao ingressar    na faculdade após uma vida escolar  considerável, não  detém o domínio   da língua materna, o português, em suma,   a má formação docente também compromete  o  andamento da qualidade do ensino. 

 É    evidente que com a pseudodemocratização do ensino em   nosso país, irá desencadear em professores que foram formados em faculdades retrógadas, com uma metodologia   de ensino   ultrapassada, nesse contexto o professor João Wanderley Geraldi, linguista renomado em face dessa   realidade afirma: “o que se viu foi a formação    de   professores   em cursos   rápidos, sem embasamento teórico”.

Dessa forma, na questão relevante ao estudo da língua materna, persiste-se na metodologia irredutível de um ensino que vai de encontro a realidade linguística da escola, que tem na má formação do professor um dos pressupostos, é evidente   que nessa   víeis aquele   que deveria ser   o mais beneficiado, torna-se o mais prejudicado, o aluno. Naturalmente, há professores   que procuram   se    empenhar em renovar as concepções   de língua e de   ensino da língua materna, entretanto existem os “dinossauros” do ensino que se posicionam no ápice do saber diante do aluno, estão presos à tradição gramatical, se esquivando de inovar, preferindo    a indolência    a buscar    perspectiva diferentes   da que lhes fora apresentada   em sua formação docente.  
     
 Diante disso, o professor terá que   encontrar   alternativas didáticas, metodológicas, simples no momento de transmitir os conceitos de língua portuguesa, com exemplos práticos fundamentados   no cotidiano escolar e repensar todo ritual do ensino, assim será possível   tornar   o ensino dinâmico e resgatará a atenção do aluno na aprendizagem com exemplos mais consistentes, não focar apenas no ensino através da gramática normativa, que relega toda e qualquer forma de expressão  que tenha como  base a linguagem coloquial,   é preciso refletir há  a necessidade  de uma  postura pedagógica nova. Decerto direcionada para o texto com o intuito de tornar a aula dinâmica, ou seja, é perceptível   todo o processo de   ensino e aprendizagem da língua portuguesa tornar-se-ia bem mais atrativo e enriquecedor, assim se desconstruiria o mito de que língua portuguesa é muito difícil. Por certo a maior dificuldade está na metodologia perpassada ao aluno, que é a figura principal durante a construção do conhecimento, prejudicando-o em todo o processo de ensino e aprendizagem.


 

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