É essencial   um olhar diferenciado para à criança desde a tenra idade, a sociedade brasileira precisa aprender a lidar com a infância que é a etapa fundamental da vida das crianças, sendo os primeiros três anos de vida particularmente importantes para o seu desenvolvimento físico, afetivo e intelectual. Além disso, o cuidado e a educação das crianças deixam um legado   em qualquer sociedade. É sabido que ocorreram várias transformações na sociedade, cada uma com sua especificidade, uma delas foi a emancipação da mulher através da sua entrada no mercado de trabalho, fato ocorrido de forma progressiva, assim sendo    teve como consequência a necessidade de entregar os seus filhos desde cedo aos cuidados de outrem fora do agregado familiar.

     Nesse  contexto, surgiram assim as primeiras instituições, denominadas creches, com o objetivo de suprir  a função  até então  maternal destinadas às crianças com idades compreendidas entre os três meses e os três anos, que deveriam   proporcionar à criança cuidados de saúde, alimentação e higiene, além de ao longo dos tempos  promover o adequado desenvolvimento global da criança, as creches  exercem um papel  não  apenas   assistencial isso é fato, através de ações  educativas muito além da simples substituição maternal momentânea .Segundo o Conselho Nacional de Educação (CNE), a creche deve ter, assim, a função de cuidar e educar à criança, pois são elementos indissociáveis.

     Com certeza, o cotidiano de uma creche é diversificado e dinâmico, são momentos de acolhida, o dar colo, carinho e atenção podem parecer ao educador como puro assistencialismo, sem conteúdo educacional. No entanto, há um envolvimento tanto emocional como verbal, as interações entre o educador e à criança são gestos de comunicação humana nos quais há uma troca profunda de sentimentos e, sem dúvida, de organização mental, de estruturação interior e de formação da autoimagem. Evidentemente, essas ações despertam na criança a ter autonomia e ser ativa, é um   espaço que   proporciona um ambiente de trocas e estímulos que favorecem a interação e socialização.

    Logo, as creches são essenciais para potencializar a capacidade intelectual das crianças, ajudam a interagir e facilitam o convívio social muito além do núcleo familiar. Ou   seja, elas aprendem a se relacionar e viver em sociedade, desenvolvendo habilidades fundamentais à formação humana, e também às capacidades cognitivas.



 

 



Num tempo muito presente em nossa memória, mais precisamente no final da década de 80, período de mobilização intensa para os movimentos sociais em busca de organização e democracia, nascia o que hoje é o SISMUC.



Um grupo, formado por servidores de diversas secretarias é convocado pela companheira Maria Régis, então secretaria de Ação Comunitária, a partir de um “achado” na secretaria de finanças pelos senhores Bonavith e Nivaldo funcionários da prefeitura, que comprovavam uma associação dos servidores municipais desativada em 1960, registro feito nesse “perdido” livro de ata.

A partir daí os servidores municipais são convocados e, em uma grande Assembléia elegem Lucimary como presidente provisória. A história vai sendo formada com muito Trabalho e Luta. E grandes nomes vão se incorporando a essa luta. Ao ser transformado em Sindicato, em setembro de 1989 nosso grupo elege o professor Aurélio Barbosa, que ao se afastar por motivos particulares, é sucedido por Mabel Cavalcanti.

Em 1993, chega ao grupo o professor Eduardo Mendonça e um novo fôlego também ao SISMUC. Eduardo estrutura, luta e encaminha conquistas históricas como o salário mínimo, insalubridade e tantos outros.

Hoje nosso sindicato tem mais de 2.000 sócios, uma estrutura montada para atender o servidor, com departamentos, assistência médica, assessoria jurídica, cesta básica e uma luta diária em prol da garantia dos direitos de seus associados. Somos uma grande família: O SISMUC REGIONAl. Uma força grandiosa nos alimenta, uma força poderosa nos move: A vontade de lutar e trabalhar na construção de um SISMUC combativo, representativo, que conta com a garra, o trabalho e a luta do coletivo dos Servidores Municipais de Caruaru.


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